segunda-feira, 24 de março de 2008

Recomendo: Lady Chatterley de Pascale Ferran


Uma adaptação do romance de D.H.Lawrence, "LADY CHATTERLEY" é a história de Constance, uma jovem mulher que, no seu castelo, vive dias monótonos, cismada no seu casamento e no sentido do dever.
O Amante de Lady Chatterley entrou para a história da literatura inglesa pela portado escândalo. O tema ousado (a relação extraconjugal de uma aristocrata com um empregado) e a descrição detalhada das cenas de sexo levaram o romance a ser banido – com direito à circulação de várias edições piratas antes da primeira publicação oficial na Inglaterra, em 1960.

Recomendem-me também filmes que já viram.

4 comentários:

Anônimo disse...

Vi o filme “Lady Chatterley” há mais de 20 anos, antes de me casar, mas já namorava o Zé. Achei a fotografia e imagens de alta qualidade. Gostaria de ter lido o livro, mas na altura era muito caro. Lembro-me que o marido de Constance ficou paraplégico na guerra, e como ela era ainda muito jovem, deu-lhe a liberdade de arranjar um amante. Como eram aristocratas, assumiu que ela fosse escolher alguém do mesmo estrato social, mas ficou escandalizado e não conseguiu aceitar que ela tivesse eleito um simples criado para satisfazer as suas necessidades carnais. No entanto, Constance vem a apaixonar-se por ele, no final, até esperando um filho, e, como em quase todos os filmes de amor, ficam juntos e felizes.
Glória

Ivone disse...

Glória, que bom receber comentários teus! Sempre me fizeste pensar.
Este filme é uma nova versão. Vai ver. A imagem é bonita. É um filme de 2007. O livro também não li, mas quando fôr a Portugal compro e depois de ler mando-te. É a minha prenda para o dia 9 de Maio de 2008!

Anônimo disse...

Olá Ivone.
Aqui estou eu a iniciar as nossas conversas através do blog.
Sobre este filme nada ainda poderei dizer, visto ainda não ter visto. Obrigada pela sugestão a reter.
Mas recomendo-te outro que merece ser visto por todos e sobretudo os jovens: JUNO.
Uma visão juvenil, fresca e não menos séria por isso.
Recomendo aos pais que vão com os filhos (meninos e meninas)mesmo que eles não estejam muito interessados em ver, aos jovens que vão sozinhos, aos adultos, mesmo que sem filhos jovens, que vão ver.
Se possivel conversem após o filme sobre o assunto, mas se não der também não precisam forçar.
O importante é que vejam.
Uma parte dos jovens que conheço que viu não gostou, mas viu e ficou a pensar no assunto. Para mim, o grande objectivo foi na mesma alcançado!! Afinal a sexualidade é natural, na adolescência brota e se descobre. É uma aventura que pode ser complicada. Mas não deixa de ser uma descoberta necessária e inevitável que tem e vai ser feita.
O assunto precisa ser aberto e falar-se dele sem moralismos ou ameaças nem banalidades, é preciso tratar sem preconceitos e de uma forma natural.
Porque mãe fala sobre a primeira menstruação com a filha e não fala sobre o despertar da sexualidade, e cuidados a ter? Porque fala com a filha e muitas vezes não com o filho?
Difícil? Provavelmente sim porque mexe com a sua própria experiência. Mas o desafio é exactamente esse: ultrapassar esses obstáculos pessoais e aos poucos e poucos falar sobre o assunto à medida que eles vão crescendo.
Criar confiança entre pais e filhos para que quando há dúvidas, preocupações, medos ou simplesmente curiosidades eles venham ter connosco.
Um excelente exercício para os pais, que muitas vezes por não saber como o fazer opta por não fazer. E independentemente de os jovens virem a saber por outras vias o que a sua curiosidade exige, isso não implica que não se fale sobre o assunto da sexualidade com eles, seus cuidados, seus perigos, e porque não também seus prazeres. Afinal não passa de um tema tão natural na vida de cada individuo mas que está tão envolvido em tabus e preconceitos criados há uns séculos atrás que impede que se lide com ele com a naturalidade que poderia ter.
Mas vejam o filme, que vale a pena.

Ivone disse...

João, obrigado pelo teu comentário. Para quem ainda não viu o filme 'Lady Chatterley vai passar na noite de domingo para segunda na RTP1, das 0.45 às 3.00.